Contra Egum

A palavra "Egum/Egun" vem do yorubá e significa desencarnado, espírito ou alma. 
Por ser uma definição ampla, pode referir-se a espíritos sem luz, mas brandos e calmos, ou espíritos sem luz, ruins, zombeteiros e confusos, que muitas vezes desconhecem sua própria condição.

O contra egum é um utilitário trançado a partir de palha da costa, que deve ser colocado preferencialmente no braço para impedir a aproximação de espíritos desencarnados que tenham energias nocivas, sendo utilizado, muitas vezes, após obrigações dos filhos de santo e durante todo seu preceito.

Esse mesmo utilitário que tem como símbolo a proteção, pode e deve ser utilizado em ambientes onde o padrão energético e vibratório são propícios a esses espíritos como, por exemplo, cemitérios, hospitais, presídios e até mesmo hospícios, ou então em datas e períodos onde essas energias podem estar em maiores quantidades vagando pelas ruas, por exemplo, na Quaresma e no Dia de Finados.

Enquanto o médium estiver fazendo uso do contra egum, o mesmo não deve consumir bebidas alcóolicas e praticar sexo, pois esses atos podem o desligar do Orixá e alterar seu padrão energético/vibratório.

Segundo os conhecimentos aplicado pelos antigos no Candomblé, o contra egum é instrumento de Obaluaê (O Rei da Terra), que espantaria as energias negativas das pessoas, mas alguns dizem que Ewá, Oyá e Ogum também cumpram seu papel quanto a esse traçado de palha da costa, trazendo força e proteção ao médium que o utiliza.

ANOTA AÍ - DICA SOBRE A UTILIZAÇÃO:

Caso você tenha adquirido um desses traçados, não se esqueça de levar às entidades para que essas possam o imantar energeticamente, senão será somente mais um acessório, sem valor algum. Se for de sua preferência, pode ser confeccionado a mão, o que seria melhor ainda, pois enquanto você o produz, deposita força, fé e energia.

Sua utilização varia de casa para casa, podendo ser utilizado em um único braço ou em par, um de cada lado, dependendo dos fundamentos e da doutrina seguida pelo lugar sagrado que você frequenta e por seu sacerdote ou sacerdotisa.

Em outros casos, o uso desse utilitário em períodos e locais nocivos, como citamos acima, pode ser desconsiderado por seu dirigente espiritual que, nesse caso, deve adotar outros meios de proteção, por isso, converse com ele(a) e informe-se!

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